O número de domicílios no Brasil com acesso à internet saltou quase 10% entre 2019 e 2022, uma estimativa que coloca a internet em 82% dos lares do país e, na carona, introduz toda uma nova leva de consumidores ao varejo digital. E num e-commerce que não para de se expandir, é natural que as marcas busquem formas práticas de ampliar seus canais de vendas, melhorando a abordagem omnichannel na logística, na jornada de vendas e no relacionamento com o consumidor.
Essa preocupação é tão latente, inclusive, que muitas grandes empresas deixaram de terceirizar suas entregas para focar na aquisição das próprias startups de transporte — um esforço estratégico para melhorar a tomada de decisão e, claro, otimizar a gestão de estoque em um cenário dinâmico e multicanal, alinhado com as expectativas de um consumidor que deseja receber suas encomendas de forma ágil, barata e segura.
É importante ressaltar, contudo, que esse novo momento da logística traz, ao mesmo tempo, grandes oportunidades e grandes desafios para os varejistas. Especialmente quando pensamos em toda a orquestração envolvida na descentralização do armazém e na transformação de lojas físicas e pontos de vendas em centros de distribuição capazes de acelerar a jornada de entregas. E é justamente nesses desafios que vamos nos aprofundar aqui.
Quem nos acompanha aqui no blog sabe que a omnicanalidade no varejo digital é um assunto recorrente. Também pudera, com clientes cada vez mais conectados em múltiplos canais, espaços virtuais e redes sociais, nada mais natural para as marcas do que o anseio de se fazerem presentes em todos esses espaços, ampliando assim as possibilidades de captação e conversão de leads.
Só que, mesmo que da perspectiva do cliente esse tipo de facilidade já seja encarada como um recurso básico, não há como negar que essa presença multicanal acarreta em desafios operacionais significativos para o negócio, como a integração dos canais de atendimento, integração do estoque, integração do faturamento, integração das transportadoras...
Não é preciso muito para entender que "integração" é a palavra-chave quando falamos em qualquer aspecto da omnicanalidade, certo? Mas há um ponto de convergência que é especialmente relevante nesse contexto: a integração omnichannel na logística. Isso porque a gestão das suas entregas é justamente a parte mais crítica de toda essa cadeia, responsável por assegurar a satisfação e a fidelização do consumidor e garantir a sustentabilidade da operação.
É senso comum que pouco adianta colocar-se à disposição do consumidor em todos os canais de venda possíveis se, no fim do dia, a operação logística não dá conta de fazer a entrega dos pedidos, certo? Seja por falta de estoque, seja por problemas com o deslocamento de entregadores, seja por gargalos de distribuição com transportadoras parceiras, fato é que o atraso no delivery é um termômetro sério da eficiência operacional do negócio.
E é desse imbróglio que nasce a ideia de uma abordagem omnichannel na logística. Em outras palavras, assim como existem muitos canais de vendas e todos eles precisam funcionar de forma unificada, é necessário disponibilizar múltiplas combinações para a operação logística e garantir que elas sejam funcionais nos mais diversos cenários possíveis, por mais que essa organização seja essencialmente complexa. Lembre-se: a satisfação do cliente tem de estar no centro da estratégia!
Veja bem: no modelo mais tradicional de logística para grandes marcas, as operações de transporte eram focadas, basicamente, em abastecer lojas e filiais a partir de um grande centro de distribuição centralizado, com baixa customização do mix de produtos por loja. A ideia era gerar escala para operação de armazenagem e de transporte, com percentual reduzido direcionado para entregas D2C (direct-to-costumer).
Só que, estruturalmente, esse modelo resultava em um acréscimo de custo considerável no last mile, principalmente porque a rede não havia sido desenhada com essa visão de atendimento direto e, portanto, os centros de distribuição não estavam localizados próximos aos clientes finais.
Aqui, a estratégia de omnichannel na logística entra em cena, se consolidando como uma alternativa prática e inteligente para otimizar e agilizar as etapas dessa equação. Na prática, esse modelo prevê a descentralização do estoque e transforma as próprias lojas e filiais em pequenos centros de distribuição estrategicamente distribuídos — um pouco mais distante dos grandes centros urbanos, porém mais próximos do consumidor final.
A ideia é reduzir drasticamente a jornada logística e os custos com o Last Mile e, ao mesmo tempo, focar na otimização da experiência do cliente, potencializando suas vendas com um delivery rápido e simplificado. E nem é preciso dizer que viabilizar esse modelo operacional exige o suporte de muita tecnologia e de soluções confiáveis, robustas e que contribuam para um controle mais preciso e assertivo do negócio.
Aqui, você pode estar se perguntando: como integrar todos esses ambientes diferentes em um ecossistema operacional que funcione de verdade, mesmo se movendo em várias frentes distintas e lidando com uma série de variáveis e cenários diferentes? A resposta está na tecnologia TMS da nova geração e em toda a orquestração logística envolvida nessa solução.
Com o suporte de um bom sistema de gerenciamento de transporte, sua marca consegue tirar do papel um fluxo de gerenciamento para a cadeia de suprimentos que lida justamente com o planejamento, a execução e a otimização na movimentação de mercadorias de forma descentralizada e integrada, sem nunca tirar as os olhos do gol: excelência na experiência do cliente.
Em termos mais simples, é uma plataforma logística que permite aos usuários gerenciar e otimizar as operações diárias de suas frotas de transporte. Afinal, distribuidores, fabricantes, empresas de varejo e outros players envolvidos na movimentação de cargas estão cientes de que há muitas partes móveis no processo de remessa.
E é por conta dessa grande quantidade de partes envolvidas na jornada que, da cotação à entrega, empresas que querem conquistar a preferência do consumidor estão sempre em busca de novas formas de otimizar seus gastos e melhorar as operações.
Nesse contexto, um sistema TMS focado nessa nova geração de consumidores e varejistas faz exatamente isso, ajudando os expedidores a superar os desafios diários da cadeia de suprimentos e, com isso, dando mais transparência para o processo de entrega.
Vamos lembrar que, mais do que nunca, gestores e diretores de logística precisam entender muito bem o funcionamento dessa nova maneira de se fazer estoque e da nova maneira de se fazer entregas, com volumes mais baixos e mais recorrentes e com prazos cada vez mais curtos — e a tecnologia de orquestração logística entra em cena precisamente para fornecer os insumos, dados e informações estratégicas para essa tomada de decisão!
É por isso que, aqui na Abbiamo, colocamos toda a nossa expertise em orquestração logística a serviço da satisfação dos seus clientes, oferecendo uma solução TMS planejada de ponta a ponta para garantir uma jornada logística mais transparente, eficiente e inteligente.
Com o suporte do nosso software, sua marca ganha acesso aos mais modernos recursos para roteirização de entregas, tecnologia de entregas Last Mile, rastreamento de remessas em tempo real e gestão logística omnichannel para modelos Ship from Store! Fale com a gente, conheça nossa solução e agende um teste prático: você vai ver que garantir a satisfação dos seus clientes não precisa ser difícil!