
Com entregas cada vez mais personalizadas e clientes cada vez mais exigentes, o desafio da roteirização no last mile já vai muito além de simplesmente escolher o caminho mais curto ou o parceiro mais barato. Isso porque muitas marcas ainda tomam decisões logísticas baseadas apenas no custo de frete por pedido, sem considerar fatores como SLA, horários de entrega, saturação de rotas e eficiência real por transportadora.
O resultado? Um aumento silencioso nos custos operacionais e uma experiência de entrega que, muitas vezes, decepciona o consumidor. É preciso ter em mente que, especialmente em operações de alta demanda e de logística distribuída, a escolha da “melhor” rota precisa levar em conta muito mais do que o valor cobrado no momento da cotação.
E é pensando em descomplicar esse conceito que, neste artigo, vamos entender por que a roteirização no last mile é um dos maiores desafios da logística moderna, como ela impacta diretamente a rentabilidade e a percepção do cliente, e o que as marcas podem fazer para tomar decisões mais inteligentes e sustentáveis nesse processo. Siga com a gente e boa leitura!
Ao priorizar sempre a opção de frete mais barata, muitas empresas caem na armadilha de enxergar apenas uma parte do custo logístico. Parece vantajoso economizar alguns reais em cada entrega, mas quando essa escolha compromete o prazo, exige retrabalho do time de atendimento ou eleva o número de tentativas de entrega, o barato sai — comprovadamente — caro.
Além disso, esse tipo de decisão raramente leva em conta as particularidades das regiões atendidas, as condições de tráfego ou mesmo o desempenho histórico das transportadoras envolvidas. E, sem essa visibilidade, o operador logístico acaba atuando no escuro, sem insumos suficientes para ajustar as rotas com base em dados reais. O impacto? Aumento no custo total da entrega, elevação dos chamados no SAC e queda de NPS.
O last mile, ou última milha, é a etapa mais sensível — e mais cara — da jornada logística. É quando o produto deixa o centro de distribuição ou a loja e vai direto para a casa do consumidor. Nessa etapa, questões como trânsito, restrições de horário, ausência de quem vai receber o pedido e até a condição da via impactam diretamente o resultado da entrega.
Roteirizar de maneira eficiente significa, portanto, combinar múltiplos fatores: localização do estoque, perfil da transportadora, janelas de entrega disponíveis, SLA prometido e, claro, custo. Mas esse quebra-cabeça só pode ser montado com acesso a dados confiáveis, atualizados e comparáveis. Sem esse tipo de leitura granular, a operação fica à mercê de “achismos” e práticas reativas, o que é um risco grave para marcas que desejam escalar.
Outro problema comum em operações sem inteligência de roteirização é a ausência de dashboards e dados comparativos que mostrem, por exemplo, qual transportadora performa melhor por região, por horário ou por modalidade. Sem essas informações estruturadas, é praticamente impossível entender por que um mesmo pedido entregue em duas regiões próximas teve desempenhos tão distintos.
Mais do que impactar a eficiência, essa falta de visibilidade dificulta a evolução da operação, já que o time logístico fica impossibilitado de identificar padrões, corrigir falhas e propor melhorias sustentáveis. Além disso, o cliente final — que espera rastreabilidade e transparência — também é afetado, o que prejudica diretamente a experiência de marca.
A boa notícia é que a tecnologia pode — e deve — ser usada para transformar esse cenário. Um orquestrador logístico completo permite integrar todos os canais de venda, pontos de expedição e parceiros de entrega em um mesmo ambiente de gestão. Com isso, é possível centralizar a roteirização no last mile, comparar transportadoras em tempo real e tomar decisões baseadas em performance, não só em custo.
Na prática, isso significa que o operador pode:
Essa abordagem permite reduzir custos ocultos, manter a previsibilidade das entregas e garantir uma experiência mais satisfatória ao consumidor final — mesmo em cenários de alta demanda.
Por que a transportadora mais barata nem sempre é a melhor escolha?
Porque ela pode ter baixa performance em determinadas regiões ou horários, resultando em reentregas, atrasos e insatisfação do cliente — o que aumenta o custo total da operação.
Como saber qual transportadora funciona melhor por região?
Com um bom orquestrador logístico, você pode comparar performance por localidade, horário, tipo de entrega e muito mais, com base em dados históricos.
É possível combinar transportadoras e frota própria?
Sim. O modelo híbrido (frota própria + transportadoras sob demanda) pode ser configurado na Abbiamo para garantir maior flexibilidade e controle.
Ainda que a roteirização no last mile represente um desafio e tanto para operadores e marcas que querem otimizar custos sem comprometer a satisfação do cliente, a verdade é que esse é o tipo de dilema em que o suporte de um bom orquestrador logístico pode fazer toda a diferença!
Aqui na Abbiamo, por exemplo, você encontra uma plataforma robusta e flexível, que permite às marcas integrar múltiplos sistemas, automatizar a roteirização de pedidos e comparar transportadoras com base em dados reais de performance.
Com esse ecossistema Abbiamo, sua operação pode trabalhar com múltiplas transportadoras simultaneamente, ativando e desativando parceiros conforme a demanda, além de ter visibilidade total sobre a jornada do pedido, com painéis customizáveis e atualizações em tempo real.
Assim, fica mais fácil reduzir custos logísticos com roteirização inteligente e entrega mais previsível, melhorando o NPS e a taxa de recompra com entregas mais rápidas, transparentes e bem comunicadas! Lembre-se: em um mercado onde o last mile pode ser o diferencial entre perder ou fidelizar o cliente, contar com um orquestrador logístico de alta performance não é mais uma opção — é uma necessidade!