
A virada do ano é sempre um marco importante para gestores e operadores logísticos em empresas que vendem no e-commerce, em lojas físicas ou que atuam em canais integrados. E, para assegurar que o novo ciclo comece com força total e no caminho certo para o sucesso, o segredo está em estruturar um bom planejamento para 2026 — robusto, realista e baseado em dados!
Isso porque, mais do que definir metas, um bom planejamento precisa olhar para dentro, revisando indicadores, identificando gargalos, buscando oportunidades e, principalmente, garantindo que a operação esteja preparada para escalar com eficiência. E a boa notícia é que, com as ferramentas e os dados certos em mãos, você pode fazer isso de forma estruturada e estratégica!
E para ajudar nesta tarefa, no artigo de hoje, listamos alguns dos principais pontos que toda operação logística deve revisar antes de começar o novo ano. A dica, então, é usar este checklist como ponto de partida para planejar melhor, reduzir custos, aumentar performance e entregar uma experiência de alto nível para os seus clientes. Quer saber mais? Siga com a gente e boa leitura!
Antes de mergulhar em metas, roadmaps ou investimentos para o próximo ano, é fundamental fazer uma análise criteriosa da operação atual. Essa revisão serve como uma espécie de diagnóstico — e é com base nela que será possível construir um plano de ação sólido, adaptado às necessidades reais da sua marca.
Isso quer dizer que é hora de identificar o que funcionou, o que pode ser mantido e, principalmente, o que precisa ser repensado para garantir que 2026 seja um ano mais eficiente, previsível e rentável para a logística. Feito isso, é hora de checar alguns pontos importantes que vão ser fundamentais no seu planejamento para 2026, como por exemplo:
Comece analisando os KPIs de performance dos seus parceiros logísticos: On Time Delivery (OTD), taxa de sucesso na primeira tentativa, número de exceções e chamadas abertas no SAC por atraso. Cruzar esses dados com volume de entregas e custo por entrega ajuda a identificar quais transportadoras performaram bem — e quais precisam ser renegociadas, substituídas ou usadas com moderação.
Revisar a performance por praça também pode indicar se vale a pena ativar parceiros regionais ou operar de forma diferente em zonas específicas.
Analise o custo médio por entrega de cada modalidade logística: expressa, econômica, same day, next day, agendada… Muitas empresas perdem rentabilidade sem perceber porque não fazem essa separação com clareza.
Entenda onde o custo por pedido estourou, quais canais geraram mais despesas (ex: marketplaces, lojas físicas, D2C) e quais regras de frete podem ser ajustadas para preservar sua margem em 2026.
Se você já opera com logística omnichannel e ship from store, agora é a hora de avaliar os resultados. Afinal, as lojas estão conseguindo atender com agilidade? Há equilíbrio entre estoque, SLA e volume de pedidos? Os clientes estão satisfeitos com esse modelo?
Lembre-se de que lojas físicas mal integradas ou com regras de frete genéricas podem gerar mais custo e atrito do que benefício. Por isso, é importante avaliar se o modelo atual está cumprindo o prometido e como ele pode ser ajustado para entregar mais performance em 2026.
Manter uma frota própria tem seus benefícios, claro. Mas também envolve custos elevados. Por isso, analise se seus motoristas, motoboys e veículos próprios estão performando de acordo com o esperado — principalmente em termos de taxa de ocupação, entregas por turno, tempo médio de rota e custo por pedido.
Se a operação estiver subutilizada, talvez seja o momento de considerar uma estratégia híbrida, com parte do volume sendo escoado por transportadoras sob demanda. Isso reduz a rigidez e aumenta a escalabilidade.
Sabe aquele prazo de “entrega em até 2 dias úteis” que aparece no checkout? O ideal é que o cliente receba dentro deste prazo — ou antes. Mas será que isso está realmente acontecendo? Revisar o SLA ajuda a identificar zonas de risco, gargalos logísticos e até mesmo falhas na comunicação entre sistemas.
Não cumprir o combinado gera insatisfação, baixa NPS e pedidos cancelados. E o pior: quase sempre dá para corrigir isso com ajustes de roteirização, regras de frete ou ativação de novos modais.
A falta de visibilidade na última milha é uma das principais causas de erros, reentregas, altos custos e perda de confiança por parte do consumidor. Nesse contexto, uma boa prática é verificar se a operação conta com dashboards com status em tempo real dos pedidos e alertas automáticos para exceções (como tentativas frustradas).
Além disso, vale checar se está tudo em dia com as integração dos canais de atendimento e se o acompanhamento por parte do cliente está funcionando corretamente, (link de rastreio, notificações etc.). Essas funcionalidades não são luxo, mas pré-requisitos para manter o controle e garantir escalabilidade com qualidade!
Se ERP, TMS, OMS e plataformas de venda não se conversam com fluidez, o resultado é sempre o mesmo: falhas, atrasos, retrabalho e dados truncados. Em 2026, a integração entre sistemas precisa ser fluida, segura e inteligente. Por isso, avalie se o seu TMS recebe pedidos em tempo real dos canais de venda, se a roteirização é automática e se o status do pedido é atualizado automaticamente em todos os sistemas.
Será que seu OMS consegue operar em tempo real com a expedição das lojas? Há baixa dependência de planilhas, uploads e e-mails manuais? Se a resposta for “não” para alguma dessas perguntas, o planejamento para 2026 deve incluir melhorias na arquitetura dos sistemas — e talvez a adoção de um orquestrador logístico mais robusto.
Como vimos, o planejamento para 2026 não deve ser apenas um exercício de previsão de demanda. Ele precisa ser baseado em dados, ancorado em tecnologia e focado em performance real. Assim, ao revisar esses pontos com atenção, sua operação ganha clareza sobre onde está, onde pode melhorar e o que precisa ser ajustado para entregar mais em menos tempo, com menos custo e mais controle.
E se a sua operação ainda depende de processos manuais, múltiplos sistemas não integrados ou não tem visibilidade total do last mile, talvez seja hora de repensar sua infraestrutura logística. Ah, e a boa notícia é que a Abbiamo é especialista em orquestração logística para marcas que operam com múltiplos canais, modais e parceiros.
Nossa plataforma conecta todo o ecossistema logístico — da loja à transportadora, do pedido ao cliente — com inteligência, automação e controle. Por isso, se você quer começar 2026 com uma logística mais eficiente, integrada e escalável, a dica é entrar em contato com o nosso time de especialistas e dar as boas vindas para o futuro da gestão de entregas com a Abbiamo!