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Planejamento para 2026: os pontos que toda operação logística deve revisar antes do novo ano começar

Átila Froehlich 12 dezembro 2025

A virada do ano é sempre um marco importante para gestores e operadores logísticos em empresas que vendem no e-commerce, em lojas físicas ou que atuam em canais integrados. E, para assegurar que o novo ciclo comece com força total e no caminho certo para o sucesso, o segredo está em estruturar um bom planejamento para 2026 — robusto, realista e baseado em dados!

Isso porque, mais do que definir metas, um bom planejamento precisa olhar para dentro, revisando indicadores, identificando gargalos, buscando oportunidades e, principalmente, garantindo que a operação esteja preparada para escalar com eficiência. E a boa notícia é que, com as ferramentas e os dados certos em mãos, você pode fazer isso de forma estruturada e estratégica!

E para ajudar nesta tarefa, no artigo de hoje, listamos alguns dos principais pontos que toda operação logística deve revisar antes de começar o novo ano. A dica, então, é usar este checklist como ponto de partida para planejar melhor, reduzir custos, aumentar performance e entregar uma experiência de alto nível para os seus clientes. Quer saber mais? Siga com a gente e boa leitura!

Afinal, por onde começar o planejamento logístico para 2026?

Antes de mergulhar em metas, roadmaps ou investimentos para o próximo ano, é fundamental fazer uma análise criteriosa da operação atual. Essa revisão serve como uma espécie de diagnóstico — e é com base nela que será possível construir um plano de ação sólido, adaptado às necessidades reais da sua marca.

Isso quer dizer que é hora de identificar o que funcionou, o que pode ser mantido e, principalmente, o que precisa ser repensado para garantir que 2026 seja um ano mais eficiente, previsível e rentável para a logística. Feito isso, é hora de checar alguns pontos importantes que vão ser fundamentais no seu planejamento para 2026, como por exemplo:

1- Performance das transportadoras: quem entrega e quem só promete?

Comece analisando os KPIs de performance dos seus parceiros logísticos: On Time Delivery (OTD), taxa de sucesso na primeira tentativa, número de exceções e chamadas abertas no SAC por atraso. Cruzar esses dados com volume de entregas e custo por entrega ajuda a identificar quais transportadoras performaram bem — e quais precisam ser renegociadas, substituídas ou usadas com moderação.

Revisar a performance por praça também pode indicar se vale a pena ativar parceiros regionais ou operar de forma diferente em zonas específicas.

2- Custos por modalidade: onde o frete está comprometendo sua margem?

Analise o custo médio por entrega de cada modalidade logística: expressa, econômica, same day, next day, agendada… Muitas empresas perdem rentabilidade sem perceber porque não fazem essa separação com clareza.

Entenda onde o custo por pedido estourou, quais canais geraram mais despesas (ex: marketplaces, lojas físicas, D2C) e quais regras de frete podem ser ajustadas para preservar sua margem em 2026.

3- Eficiência no ship from store: suas lojas estão realmente funcionando como hubs?

Se você já opera com logística omnichannel e ship from store, agora é a hora de avaliar os resultados. Afinal, as lojas estão conseguindo atender com agilidade? Há equilíbrio entre estoque, SLA e volume de pedidos? Os clientes estão satisfeitos com esse modelo?

Lembre-se de que lojas físicas mal integradas ou com regras de frete genéricas podem gerar mais custo e atrito do que benefício. Por isso, é importante avaliar se o modelo atual está cumprindo o prometido e como ele pode ser ajustado para entregar mais performance em 2026.

4- Desempenho da frota própria: será que ela ainda faz sentido?

Manter uma frota própria tem seus benefícios, claro. Mas também envolve custos elevados. Por isso, analise se seus motoristas, motoboys e veículos próprios estão performando de acordo com o esperado — principalmente em termos de taxa de ocupação, entregas por turno, tempo médio de rota e custo por pedido.

Se a operação estiver subutilizada, talvez seja o momento de considerar uma estratégia híbrida, com parte do volume sendo escoado por transportadoras sob demanda. Isso reduz a rigidez e aumenta a escalabilidade.

5- SLA real x SLA prometido: qual foi a distância entre a expectativa e a realidade?

Sabe aquele prazo de “entrega em até 2 dias úteis” que aparece no checkout? O ideal é que o cliente receba dentro deste prazo — ou antes. Mas será que isso está realmente acontecendo? Revisar o SLA ajuda a identificar zonas de risco, gargalos logísticos e até mesmo falhas na comunicação entre sistemas.

Não cumprir o combinado gera insatisfação, baixa NPS e pedidos cancelados. E o pior: quase sempre dá para corrigir isso com ajustes de roteirização, regras de frete ou ativação de novos modais.

6- Visibilidade no last mile: sua equipe consegue enxergar tudo?

A falta de visibilidade na última milha é uma das principais causas de erros, reentregas, altos custos e perda de confiança por parte do consumidor. Nesse contexto, uma boa prática é verificar se a operação conta com dashboards com status em tempo real dos pedidos e alertas automáticos para exceções (como tentativas frustradas).

Além disso, vale checar se está tudo em dia com as integração dos canais de atendimento e se o acompanhamento por parte do cliente está funcionando corretamente, (link de rastreio, notificações etc.). Essas funcionalidades não são luxo, mas pré-requisitos para manter o controle e garantir escalabilidade com qualidade!

7- Qualidade das integrações: seus sistemas realmente conversam?

Se ERP, TMS, OMS e plataformas de venda não se conversam com fluidez, o resultado é sempre o mesmo: falhas, atrasos, retrabalho e dados truncados. Em 2026, a integração entre sistemas precisa ser fluida, segura e inteligente. Por isso, avalie se o seu TMS recebe pedidos em tempo real dos canais de venda, se a roteirização é automática e se o status do pedido é atualizado automaticamente em todos os sistemas.

Será que seu OMS consegue operar em tempo real com a expedição das lojas? Há baixa dependência de planilhas, uploads e e-mails manuais? Se a resposta for “não” para alguma dessas perguntas, o planejamento para 2026 deve incluir melhorias na arquitetura dos sistemas — e talvez a adoção de um orquestrador logístico mais robusto.

Visibilidade, inteligência e tecnologia é com a Abbiamo!

Como vimos, o planejamento para 2026 não deve ser apenas um exercício de previsão de demanda. Ele precisa ser baseado em dados, ancorado em tecnologia e focado em performance real. Assim, ao revisar esses pontos com atenção, sua operação ganha clareza sobre onde está, onde pode melhorar e o que precisa ser ajustado para entregar mais em menos tempo, com menos custo e mais controle.

E se a sua operação ainda depende de processos manuais, múltiplos sistemas não integrados ou não tem visibilidade total do last mile, talvez seja hora de repensar sua infraestrutura logística. Ah, e a boa notícia é que a Abbiamo é especialista em orquestração logística para marcas que operam com múltiplos canais, modais e parceiros.

Nossa plataforma conecta todo o ecossistema logístico — da loja à transportadora, do pedido ao cliente — com inteligência, automação e controle. Por isso, se você quer começar 2026 com uma logística mais eficiente, integrada e escalável, a dica é entrar em contato com o nosso time de especialistas e dar as boas vindas para o futuro da gestão de entregas com a Abbiamo!

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