Para as empresas que atuam no varejo, não é segredo que a pressão por entregas mais rápidas e eficientes transformou a última milha no maior desafio e, ao mesmo tempo, na maior oportunidade que as marcas enfrentam. Não é à toa que, em centros urbanos, onde a densidade populacional é alta e o custo logístico por entrega pode ser elevado, a logística hiperlocal começa a ganhar força como uma estratégia inteligente e capaz de mudar o jogo.
Aqui, a ideia é utilizar hubs urbanos, dark stores e lojas físicas como mini centros de distribuição, permitindo que as empresas possam encurtar o tempo de entrega, reduzir custos operacionais e melhorar significativamente a experiência do consumidor.
Mas, claro, para que a logística hiperlocal funcione de maneira eficiente, não basta apenas ter os produtos fisicamente mais próximos do cliente. É preciso que haja tecnologia, roteirização dinâmica e uma gestão integrada dos pedidos — fatores que, quando bem orquestrados, transformam esses pequenos hubs em poderosos motores de performance logística, como veremos em mais detalhes no post de hoje. Acompanhe!
Na prática, a logística hiperlocal é uma abordagem que busca descentralizar a distribuição de pedidos, deslocando parte do estoque para pontos estratégicos dentro das cidades. Esses pontos podem ser lojas físicas adaptadas para expedição de pedidos, dark stores voltadas exclusivamente para o fulfillment ou pequenos hubs logísticos. O objetivo é simples: estar mais perto do consumidor para entregar mais rápido — e gastar menos!
Trata-se de uma abordagem que começou lenta, mas que vem ganhando tração nos últimos anos por conta das mudanças no comportamento do consumidor, que se tornou mais exigente e menos paciente. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa recente da PwC, a Global Consumer Insights Pulse, 41% dos brasileiros esperam que suas entregas cheguem em até dois dias — e quase 20% esperam receber em até 24 horas.
Nesse contexto, fica evidente que, em muitos casos, a distância entre o estoque e o consumidor final pode ser a linha que separa uma compra concretizada de um carrinho abandonado.
Transformar uma loja física em um hub urbano ou implementar uma dark store bem localizada pode trazer múltiplos ganhos. A primeira vantagem é, claro, a agilidade: ao reduzir a distância entre o ponto de expedição e o consumidor final, o tempo de entrega cai drasticamente. Isso é especialmente importante para operações que oferecem entrega no mesmo dia ou até mesmo em poucas horas.
Além disso, a utilização de hubs hiperlocais reduz os custos com transporte e combustível, especialmente em grandes centros urbanos onde o trânsito, as restrições de circulação e os altos valores de pedágio e estacionamento afetam a rentabilidade da operação. Outro ponto de destaque é o aumento da capacidade de resposta: com vários pontos de distribuição espalhados pela cidade, é possível atender mais pedidos simultaneamente e com maior flexibilidade de horários.
Vale ainda lembrar que esse tipo de modelo também pode favorecer o giro de estoque, especialmente quando integrado com as lojas físicas. Em vez de manter estoques ociosos em galpões distantes, o varejista pode usar os estoques já presentes nas lojas para atender aos pedidos online, reduzindo perdas e otimizando a operação.
Apesar dos inúmeros benefícios, implementar um modelo de logística hiperlocal não é necessariamente uma tarefa simples. Isso porque a descentralização da operação exige um controle muito mais rigoroso dos estoques, além de uma gestão inteligente de pedidos e entregas. Isso significa que, sem o suporte de um bom orquestrador logístico, as chances de erro aumentam — como a quebra de estoque em pontos específicos, falhas na roteirização ou atrasos na expedição.
Outro desafio comum é a comunicação entre as unidades. Cada loja ou dark store passa a funcionar como um centro de distribuição autônomo, e a visibilidade sobre o status dos pedidos precisa ser em tempo real. Quer dizer que, sem uma plataforma centralizada, as decisões tornam-se mais lentas e a operação perde eficiência, que é justamente o oposto do que se espera de uma estratégia de logística hiperlocal.
Além disso, a gestão do last mile em um modelo hiperlocal exige uma estrutura robusta para lidar com múltiplas transportadoras, prazos diferentes e picos de demanda. A orquestração dessa complexidade, sem tecnologia, é praticamente inviável.
Afinal, nossa plataforma foi desenvolvida justamente para oferecer controle total sobre operações descentralizadas e complexas, como as da logística hiperlocal. Com um sistema de gestão e de controle inteligente e altamente integrável, a Abbiamo conecta múltiplas lojas, transportadoras e sistemas de e-commerce, garantindo fluidez e automação em toda a cadeia de entrega. E não para por aí, já que a solução da Abbiamo também oferece:
Em outras palavras, um suporte tecnológico completo, desenhado para assegurar que a sua operação possa escalar com mais segurança, eficiência e previsibilidade. Tudo isso, claro, enquanto entrega que o consumidor espera: velocidade, precisão e uma boa experiência.
Lembre-se: a logística hiperlocal deixou de ser apenas uma tendência para se tornar uma necessidade em mercados cada vez mais competitivos. É por isso que, ao transformar lojas físicas e dark stores em hubs logísticos urbanos, as empresas conseguem encurtar a última milha, reduzir custos e fidelizar o consumidor.
E se você quer tirar esse projeto do papel ao lado de um parceiro que realmente entende do assunto, então fale com um de nossos especialistas, conheça melhor os benefícios do nosso orquestrador e venha dar as boas-vindas ao futuro da logística com a Abbiamo!